Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p’lo mar
Fui criança e andei descalço
Porque a terra me aquecia
E eram longos os meus olhos
Quando a noite adormecia
Vinham barcos dos países
E eu sorria a deus, sonhei
Traziam roupas, felizes
As crianças dos países
Nesses barcos a chegar
Pomba branca, pomba branca
Depois mais tarde ao perder-me
Por ruas de outras cidades
Cantei meu amor ao vento
Porque sentia saudades
Saudades do meu lugar
Do primeiro amor da vida
Desse instante a aproximar
Dos campos, do meu lugar
À chegada e à partida
Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p’lo mar
Autor: Paulo de Carvalho
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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Belo momento. Olho para a foto e provoca-me qualquer coisa que não consigo explicar. Penso que é a expressão do senhor, aliado ao preto e branco.
ResponderEliminarMais uma vez, só podia ser tua a foto! E eu nem sou suspeita nem nada a comentar hehehe